sexta-feira, 20 de novembro de 2009


Astrologia
Saiba até que ponto somos os responsáveis pelo nosso destino

Eunice Ferrari


Acredito que uma das maiores dúvidas que trazemos em nossos corações, e que muitas vezes nos geram angústias, é a questão relacionada ao nosso destino. Afinal, somos livres ou predestinados? Até que ponto vai nossa liberdade? E nossas escolhas, carregadas de erros e acertos, podem definir um caminho especifico em nossas vidas?

A cada minuto fazemos escolhas - em sua maioria inconscientes - e por meio delas definimos nosso carma, ou seja, nosso destino. Quanto mais conectados estivermos à nossa consciência, mais nossas atitudes e reações diárias trarão benefícios às nossas vidas, e menos carmas negativos criaremos, garantindo, assim, um futuro mais tranquilo.

No entanto, com relação às vidas anteriores, não temos consciência. E no momento presente respondemos aos acontecimentos conforme agimos no passado. Mas até que ponto somos guiados pela mão invisível do destino, nos fazendo escolher este e não outro caminho, esta e não outra atitude?

Muitas vezes encontramos em nossos caminhos pessoas que sentimos mais próximas de nossas almas do que nossos próprios pais ou irmãos. Como explicar situações e amores que vivemos, "cantados" anteriormente por um vidente? Muitas perguntas e poucas respostas definitivas.

A astrologia nos mostra que os astros possuem um imenso poder que faz movimentar nossas vidas, algumas vezes podemos escolher, outras não.

Estaria aí a mão do Criador, nos deixando uma espécie de mapa do tesouro para decifrarmos e fazermos escolhas mais acertadas?

Acredito sim que somos livres, que precisamos ser para fazer valer nossas escolhas, nossos acertos e até nossos erros, nos apropriando da enorme responsabilidade que é viver.

No entanto, somos também predestinados e guiados por uma imensa e poderosa mão que podemos chamar de Deus ou destino.

Há algo que está escrito e isso ao mesmo tempo assusta e cria certo alívio, porque nos isenta do peso da escolha e do receio do erro. Lutamos até certo ponto, mas existe algo maior, na maioria dos acontecimentos que enfrentamos, que nos mostra claramente nossa impotência diante de algumas situações.

E nessa hora não temos mais escolha, a não ser entregar a essa "grande mão" tudo o que acreditamos. E é nesse exato momento que acontece a catarse, a dissolução da angústia e do medo, o milagre.

Entregamos porque não sabemos mais quais armas devemos usar nas próximas batalhas e mesmo diante de tanta impotência nos sentimos aliviados, nunca derrotados, mas entregues a uma força maior do que nós.

A mão invisível nos acolhe e protege, e, dessa forma, o destino está selado. Esse é o verdadeiro estado de liberdade que todos nós podemos sentir. E esse estado só é experimentado depois de muita provação nos levando a encontrar o verdadeiro sentido da dor.

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